Seis pessoas passaram um ano isolados no Havaí para simular um período no planeta
Os seis voluntários foram isolados durante um ano no Havaí, simulando uma missão marciana, terminaram a experiência no domingo (28). O objetivo era recolher toda a informação necessária sobre a forma como um grupo de pessoas se adapta à vida em Marte.
Três homens e três mulheres foram confinados na costa norte da Ilha Mauna Loa, uma cúpula com 11 metros de diâmetro e 6 metros de altura.
O exobiólogo francês Cyprien Verseux disse que "estou muito empolgado por voltar de novo a passear ao ar livre, conhecer novas pessoas e comer produtos frescos".
A coisa mais difícil para as pessoas isoladas foi a "monotonia", explicou ele no seu Periscope.
Os participantes do experimento não sentiram as alterações climáticas quando estavam na cúpula e não tiveram a chance de sair sem traje espacial.
Entretanto, o francês ficava satisfeito com os resultados do experimento.
"A missão Marte será uma realidade no futuro próximo", explicou ele. "Os problemas técnicos e psicológicos podem ser ultrapassados".
A equipa incluía também um físico alemão e quatro americanos: um mulher piloto, um arquiteto, uma médica/ jornalista e uma cientista especializada em atividade solar.
A cúpula estava situada em uma zona com pouca vegetação e sem animais. A equipa foi formada no dia 28 de agosto de 2015.
A agência espacial norte-americana queria obter o máximo de informação possível sobre a vida de um grupo de pessoas isoladas, em condições próximas às de Marte, antes que lançar a missão espacial, que está planejada para 2030.