Possível candidatura do prefeito de São Paulo está ganhando força dentro do PSBD
Com as especulações em torno da candidatura de João Doria, prefeito da capital paulista, para a eleição presidencial de 2018, pessoas próximas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que também é cotado para a disputa, começaram a aconselhá-lo a nomear um articulador de sua pré-candidatura para atuar em Brasília.
O nome de Doria, que é afilhado político de Alckmin, estaria ganhando força até mesmo entre caciques do PSDB, a exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de José Serra.
Aécio Neves, outro possível presidenciável da sigla e que também estaria ameaçado pelo prefeito, adota a cautela quando vai falar sobre o assunto. "Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", disse, na última semana.
Tanto Alckmin quanto Aécio poderiam deixar a disputa a depender dos estragos causados pelas delações da Odebrecht, que envolveriam o nome dos dois tucanos em esquemas de corrupção.
Do lado de Alckmin, dois nomes já foram cogitados para a função de articulador, o do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) e o do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge, que foi candidato a vice de Alckmin na eleição presidencial de 2006.
De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a possível candidatura de Doria a presidente já virou um cabo de guerra dentro da Prefeitura de São Paulo. De um lado, o vice Bruno Covas e os secretários Julio Serson e Anderson Pomini defendem que o prefeito concorra em 2018. Do outro, o secretário de Governo, Julio Semeghini, homem de Geraldo Alckmin, tenta convencer Doria a adiar a ideia.
Editado por RNEParnaiba.com
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