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RESGATE: Piauienses em situações de trabalho análogo à escravidão são resgatados por força-tarefa em Goiás

Foram regatados 53 trabalhadores, dentre eles pessoas da Bahia, Maranhão e Piauí

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Uma operação em conjunto do  Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 53 pessoas em condições de trabalho análogo à escravidão; os trabalhadores do Piauí, Maranhão e Bahia atuavam na atividade de corte de cana-de-açúcar em uma usina sucroalcoleira de Inhumas, na região central de Goiás

Os homens estavam alojados em Inhumas, Araçu e Itaberaí, em barracos velhos e sem ventilação e que eram custeados pelos próprios trabalhadores. Não eram disponibilizadas camas nos alojamentos, alguns não tinham colchões e também não havia locais adequados para preparo de refeições.
Segundo o MPT-GO, foi constatado que os 53 homens eram obrigados a alugar moradia nas três cidades e apresentar comprovante de endereço à usina, subterfúgio utilizado pela empregadora para se esquivar da obrigação de fornecer alojamento e alimentação.


Verificou-se também que as condições de trabalho estavam em desacordo com a legislação: ausência de instalações sanitárias, sendo que os trabalhadores tinham de fazer as necessidades fisiológicas no canavial; não eram concedidas pausas, nem de intervalo para tomada de refeição; muitos dos equipamentos de proteção individual estavam danificados.
Apesar de terem sido notificados a rescindir os contratos de trabalho de todos os trabalhadores e realizar os pagamentos das verbas rescisórias (R$ 950 mil), a usina se recusou a pagar o valor. Devido à recusa da usina em quitar os valores devidos, auditores-fiscais do Trabalho providenciaram, por meio de recursos públicos, a aquisição de passagens de ônibus para todos os regatados, que já retornaram às suas cidades de origem.

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